Praticar exercício físico é essencial para uma vida mais saudável.  Para muitos ainda é difícil incorporar os exercícios à rotina, mas para outros já é algo natural. E para a eficácia do treinamento, o nosso DNA tem muito a dizer. Pesquisas apontam, por exemplo, que o relógio biológico pode ter um importante papel na efetividade do exercício e, por isso, respeitar o ritmo biológico tende a estar diretamente ligado a uma melhor performance muscular durante a atividade física.

Para os amantes de atividade física, diversos aspectos preocupam: composição corporal, capacidade aeróbica, modalidade de exercício físico, potencial de recuperação pós-exercício, níveis de lactato, propensão a lesões, metabolização da cafeína e fadiga muscular, são alguns exemplos. E a genética pode ter respostas para muitos destes questionamentos. 

Com o teste de perfil genético BioSport, por exemplo, é possível descobrir como o organismo reage às atividades físicas. O gene ACTN3 é um dos principais envolvidos na modulação da resposta do organismo ao exercício físico. Com a análise do DNA, é possível verificar se é mais indicado um treinamento de força e velocidade ou de resistência (endurance). 

Já os componentes genéticos também exercem forte influência na habilidade cardiorrespiratória. Diversos estudos indicam que a expressão do gene PPARGC1A nas células musculares está diretamente ligada com a geração de energia. Por isso, seu aumento está associado com a melhora da capacidade oxidativa muscular e com a resistência à fadiga durante o exercício. 

Com o BioSport é possível identificar também se há alteração nos genes COL5A1 e MMP3, o que contribuiria para o desenvolvimento de lesões. O genótipo alterado também pode estar associado a uma propensão aumentada para o desenvolvimento de tendinopatias de aquiles, em relação ao marcador analisadoConhecendo estas predisposições é possível se prevenir e ter muito mais saúde. O conhecimento da sua genética e um grande aliado na escolha da atividade física ideal.