Dieta sem glúten merece atenção - Blog Biogenetika

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Dieta sem glúten merece atenção

É cada vez maior o número de pessoas que optam por uma dieta sem glúten, mas engana-se quem pensa que este novo estilo alimentar é sinônimo de boa alimentação ou emagrecimento. Atualmente, contamos com uma grande oferta de alimentos “gluten free”, mas atenção: nem todos são saudáveis. Para quem tem a doença celíaca, esta grande gama de produtos pode ser entendida como um alívio, as opções realmente cresceram exponencialmente, mas para quem busca adotar um novo estilo de vida, com hábitos alimentares mais saudáveis, é preciso cuidado.

Diversos alimentos sem glúten são altamente processados e muitas vezes ricos em gordura, açúcares e calorias e com poucas fibras, o que acaba não sendo indicado para quem quer ter uma alimentação balanceada e saudável. Não é apenas abrir mão de pães, cereais, massas, pizzas e cervejas tradicionais. Como a proteína é encontrada no trigo, centeio, malte e cevada, muitos alimentos processados, tais quais vegetais congelados em molhos, molho de soja, produtos feitos com “aromas naturais”, suplementos vitamínicos e minerais, alguns medicamentos e até pasta de dente podem conter glúten. 

Porém, mesmo sendo uma dieta muito desafiadora, cada dia ganha novos adeptos.  De acordo com estudo publicado pela Revista de Especialistas de Gastroenterologia e Hepatologia, em 2017, o glúten pode acarretar desconfortos intestinais inclusive em pessoas não celíacas, mudando a função do intestino, causando Síndrome do Intestino Irritável e até alterando o microbioma intestinal. Em contraponto, um outro estudo também publicado em 2017 apontou que pessoas não celíacas que adotaram uma alimentação sem glúten tem um risco maior de desenvolver problemas cardiovasculares à longo prazo.

Por isso, antes de cortar o glúten da alimentação é importante conhecer o risco genético para o desenvolvimento da doença celíaca. Com o teste de perfil genético BioDiet, é possível descobrir se há a presença dos genes responsáveis pela produção das moléculas essenciais para o desenvolvimento da doença. Pessoas que apresentam estas moléculas podem ter a doença ou predisposição genética a desenvolvê-la, que somada a outros fatores (alimentação, estilo de vida) pode contribuir para o surgimento.

A geneticista Lia Kubelka Back, da Biogenetika, ressalta ainda que é preciso cuidado ao optar por este tipo de alimentação. É recomendado que a pessoa procure um nutricionista ou nutrólogo para fazer a transição alimentar, uma vez que qualquer tipo de restrição pode trazer consequências ao organismo. A nova dieta para ser saudável e equilibrada precisará seguir um planejamento cuidadoso e deve ser feita com orientação de um profissional especializado.

Previna-se! O diagnóstico correto é o seu maior aliado!

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