Quando deveria começar a prevenção de doenças?
Sabemos que a saúde está diretamente ligada à prática de hábitos adequados, como dieta equilibrada e rotina de atividades físicas, e também à herança genética. Quando, no entanto, devemos começar a nos preocupar com isso?
O mais comum é que as pessoas procurem ajuda profissional quando as doenças já começam a dar sinais, como uma alteração nos exames, dores e até rugas. Neste caso, já nem é mais considerada prevenção, mas tratamento.
A prevenção propriamente dita deve começar muito antes desta fase. O ideal seria que viesse desde três ou quatro gerações anteriores, mas, como é impossível para as gerações atuais conseguirem agir dessa forma olhando para o passado, por que não olharmos para o futuro? Por isso é que cabe aos pais pensarem no assunto desde antes mesmo de engravidar.
Pais saudáveis, filhos saudáveis
Poderíamos dizer que a saúde vem de berço. Isso porque desde sua concepção, a criança já está sendo influenciada pelos hábitos dos pais. É por isso que o ideal é que o casal pense nesta questão já no planejamento da gravidez, e não somente durante a gestação, a amamentação e a introdução alimentar.
Inclusive, após o primeiro ano de vida, os pediatras costumam orientar para a criança passar a se alimentar da mesma forma que os pais. Por tanto, caso eles não tenham uma alimentação equilibrada, provavelmente o filho também não a terá, e não vai surtir muito efeito cobrá-lo, principalmente porque os pais sempre serão seu exemplo e são eles que trazem a comida para casa.
Força de vontade, persistência e criatividade
Sabemos que o estilo de vida contemporâneo pode ser um grande inimigo da saúde por inúmeros fatores, e um deles são os alimentos industrializados (enlatados, congelados ou de preparação rápida). Não é por menos que a falta de tempo e de intimidade com a cozinha atrapalha o processo de adequação da alimentação.
Por isso, é preciso ter força de vontade e persistência para melhorar os hábitos, e o quanto antes isso for feito, melhor será para as pessoas que pretendem ter filhos. Afinal, com sua chegada, as tarefas do dia a dia aumentam e, se os pais já estão acostumados com um estilo de vida saudável, será muito mais tranquilo e natural levar a criança para este caminho.
Transformar a hora das refeições em momentos de prazer e integração familiar ajuda muito no processo, especialmente depois da chegada dos filhos. É interessante levá-los para a cozinha, fazendo com que participem de todas as etapas, das compras ao preparo. Dessa forma, eles terão muito mais facilidade para entender a importância da alimentação. Sem contar que os momentos em família são benéficos também para a mente: nada como um ambiente afetivo para um crescimento socioemocional positivo.
A criatividade, nestes momentos, também é uma grande aliada. Inventar cardápios e pratos divertidos é uma forma gostosa e que traz grande retorno para que as crianças (e até mesmo os adultos) descubram novos sabores.
Qual o papel da genética?
Logo após o nascimento, já é possível ter acesso a informações genéticas que auxiliam nas melhores escolhas para a alimentação. Mesmo que, nos primeiros meses, sua única fonte de nutrientes seja a amamentação, logo ele será inserido ao universo dos alimentos.
Através de exames genéticos é possível saber quais seriam os melhores alimentos a serem introduzidos já desde os seis meses de idade para prevenção de problemas como sobrepeso, obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes, Alzheimer de início tardio e trombofilias.
A Dra. Julieta Ferreyra Ritta, nutricionista da Biogenetika, realizou testes genéticos em suas duas filhas e afirma que o resultado é muito positivo. “Isso me auxiliou a focar mais em certos grupos de alimentos para melhorar o equilíbrio de macronutrientes na alimentação diária delas, tanto para almoço e jantar, quanto para o que coloco nas lancheiras”, conta. “Sabendo de algumas deficiências nutricionais, comecei a suplementação em ambas, em doses ajustadas conforme as suas idades. Com isso, notamos uma melhora no desenvolvimento e saúde geral delas.”
A Dra. Julieta explica ainda que, mesmo diante de dificuldades, é possível adaptar a dieta dos pequenos. “Nem sempre é fácil adequar a alimentação em crianças (que não aceitam qualquer alimento e que têm muita oferta externa de produtos não-saudáveis), mas poder ajustar em tudo que é possível no dia a dia delas já é muito válido, pois sei exatamente com quais aspectos devo me preocupar mais e em quais não preciso me desgastar tanto”, afirma. “Os resultados dos testes genéticos trouxeram uma luz, uma direção exata do que precisa ser feito para potencializar a genética delas, desde agora e para sempre. Como sempre digo para os meus pacientes, precisamos ter a informação exata para colocar a genética a nosso favor.”
A prevenção é o melhor remédio
O BioDiet é o exame oferecido pela Biogenetika para a realização do mapeamento que identifica como o organismo metaboliza determinados alimentos e substâncias. Ele aponta as tendências para algumas doenças, intolerâncias e risco de obesidade, atingindo respostas mais rápidas, indicando qual é o melhor tipo de dieta para cada pessoa e ajudando a fazer escolhas certas na alimentação e suplementação visando à prevenção. Saiba mais sobre o exame neste post.
Lembre que nunca é tarde de mais para mudar. Mesmo que você não tenha tido acesso à prevenção desde cedo, não espere que algo aconteça para mudar seus hábitos. Comece a prevenir doenças o quanto antes. Cuide de sua saúde agora para, no futuro, não precisar correr atrás do que poderia ter sido feito hoje.