Microbioma e alimentação: entenda mais
No texto publicado anteriormente, reunimos informações relevantes e esclarecedoras sobre o exame de microbioma da BGK. Explicando o que é, quais são as informações obtidas através do resultado e quais os benefícios do mesmo. Agora, vamos entender de forma geral, qual a relação da alimentação com o microbioma e por que ela é fundamental.
A literatura científica já confirma e demostra que a relação do microbioma com a alimentação é primordial, pois é através do que comemos que a nossa microbiota intestinal vai sendo constituída. Desde a amamentação, passando pela introdução alimentar, até a fase de alimentação sólida, a composição do microbioma vai sendo alterada até chegar em uma conformação com características mais estáveis de microbioma de adulto.
O alimento de bactérias potencialmente benéficas para a saúde, tende a ser diferente do que alimenta bactérias potencialmente patogênicas. É por isso que, as pessoas que se alimentam de forma adequada, consumindo alimentos ricos em fibras, como vegetais, sementes, cereais integrais e frutas tendem a ter uma microbiota melhor conformada, enquanto pessoas que se alimentam a base de produtos industrializados, fast food e comida de lanchonete, ricos em gorduras saturadas, e que fazem uso frequente de bebida alcoólica, tendem a apresentar uma maior abundância de bactérias intestinais que não são benéficas para a nossa saúde.
Já foi comprovado que a colonização intestinal começa durante a gestação, que o tipo de parto e de aleitamento, influenciará fortemente na composição bacteriana do microbioma da criança.
Com 6 meses de idade, começa a introdução alimentar e, dependendo do que a criança for consumindo, a conformação bacteriana intestinal irá mudando. Esse processo vai acontecendo ao longo da vida inteira. Por isso, a importância da alimentação na formação do microbioma é fundamental.
Seguem algumas informações preparadas pela Dra. Julieta, uma de nossas nutricionistas na BGK, com algumas recomendações e contraindicações em termos gerais:
- Evitar a monotonia alimentar, ou seja, variar a alimentação o máximo que for possível;
- Se alimentar como verduras, legumes, hortaliças, cereais integrais e sementes: alimentos ricos em fibras;
- Preferir gorduras insaturadas (presentes em alimentos de origem vegetal, como sementes e oleaginosas) e diminuir consumo de gorduras saturadas;
Por outro lado, é importante evitar:
- Bebidas alcoólicas;
- Gorduras saturadas em excesso (presentes em fast food, produtos industrializados e alimentos de origem animal que contenham gordura);
- Açúcar, doces e farinhas refinadas;
- Adoçantes artificiais;
- Fumo;
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